1. Courbet com o Cão Negro (1842):
Esta obra é realizada por Gustave Courbet durante o seu período de estudos de arte, em Paris. Neste auto-retrato, marcadamente romântica, Gustave Courbet se idealiza como um aristocrata rural. “Courbet com o Cão Negro” é sua primeira obra aceita no Salão de Paris.
2. O Retrato de Boudelaire (1848-1849):
Pintura de ruptura na trajetória de Gustave Courbet, assinala a sua transição do movimento romântico para o realismo. A obra, pintada em largas placas de cor, é considerada inábil pelos críticos da época.
3. Enterro em Ornans (1849):
Gustave Courbet, jocosamente, chamava este tela de “Enterro do Romantismo”. O artista utiliza uma tela de grandes dimensões (3,15m x 6,68m) para retratar um evento prosaico, o funeral de um habitante de sua cidade natal. “Enterro em Ornans” é considerada uma das obras mais importantes do movimento realista.
4. Os Quebradores de Pedras (1850):
Gustave Courbet acreditava que a arte era capaz de transmitir mensagens de forma poderosa. Assim, muitos de seus quadros são denúncias sociais e reflexões sobre as condições de vida do homem comum. O quadro “Os Quebradores de Pedra”, infelizmente,foi destruído durante um bombardeio aliado à cidade de Dresden, na Alemanha.
5.Peneiradoras de Trigo (1854-1855):
Ao se ocupar de temas triviais, Gustave Courbet era constantemente acusado de ser um artista sem imaginação. Sua pintura, diziam os detratores, podia ser perfeitamente substituída por uma fotografia. É um erro, no entanto, entender o realismo como uma cópia fiel da realidade. As pinturas realistas são visões particulares de um artista, que seleciona um tema e realça o que lhe parece apropriado.
6. O Ateliê do Artista (1855):
No centro da tela, aparece o próprio Gustave Courbet pintando uma paisagem, sob o olhar atento de um menino e da uma mulher nua, que representa a realidade. Esta tela, recusada pela “Exposição Universal de Paris”, foi exposta no “Pavilhão do Realismo”, considerada a primeira mostra individual de um artista na história da arte.
7. O Sono ou A Preguiça e a Luxúria (1866):
A carnalidade das mulheres de Gustave Courbet irritava os pintores românticos. As mulheres de Gustave Courbet eram consideradas vulgares, e seus corpos, monstruosos. As telas realistas contrastavam com o tom lúdico e escapista das obras românticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário